Fotos: Gabriel Haesbaert (Diário)
O almoço teve um cardápio especial para as convidadas
Na véspera do Dia das Mães, algumas idosas que moram no Lar das Vovozinhas tiveram um momento especial: um almoço diferente, com um cardápio saudável dedicado a elas. A ideia do passeio neste sábado surgiu de acadêmicos do curso de Medicina e Enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) que procuraram um restaurante da cidade para ajudar nos gastos.
O passeio e o almoço significaram muito para elas, mas o carinho e o amor recebido ficará no coração e na memória de cada uma.
A proprietária do restaurante comenta que já conhecia o grupo de estudantes porque antes de assumir o empreendimento no centro da cidade, Caroline Estivalete foi bancária por 15 anos e conheceu eles. A amizade e a vontade de ajudar, uniu todos em uma única causa: fazer o dia delas especial.
_O mais legal é que a gente leva da profissão os amigos e os clientes que fizemos. Eles me acompanham aqui desde que comecei e esse é o primeiro de muitos eventos que a gente pode fazer. É tão lindo, a minha família é de longe a deles também, então vira uma grande família, isso para mim é o que vale. A gente recebe tanta coisa boa, os nossos funcionários estavam animados querendo vir mais cedo para ajudar _ relata Caroline.
Último dia para curtir a Feira do Livro
Foi em um ambiente aconchegante e familiar que a vovós foram recebidas com muitos beijos e abraços. Um espaço diferente do restaurante foi reservado para recebê-las antes do 12h. Enquanto conversavam entre elas e com os estudantes a comida era colocada na mesa do buffet. Os acadêmicos contam que a iniciativa foi organizada de última hora, mas deu super certo. Vários professores e colegas que não puderam estar hoje, ajudaram de alguma forma, até mesmo a dividir os custos.
_ Decidimos trazer elas para dar um volta, comer uma comidinha diferente e distribuir um pouco de amor, amor que está sobrando e não dá para acumular. Para gente representa bastante principalmente a questão de falar menos de amor e aprender a amar mais. Com certeza para gente representa bem mais do que para elas que estão recebendo_ comenta Gledson Maia, 31 anos, acadêmico do curso de Medicina.